quinta-feira, 29 de maio de 2008

Atividade: Leitura e Escrita de Listas

As listas são as primeiras formas expositivas de texto. O trabalho com listas favorece a aquisição da base alfabética; possibilita a reflexão entre as hipóteses de escrita do/a alfabetizando/a e a escrita convencional das palavras, promovendo o conflito cognitivo.


Objetivos
. Favorecer a aquisição da base alfabética (dos/as alfabetizandos/as não-alfabéticos/as) e da base ortográfica (dos/as alfabetizandos/as alfabéticos/as). Possibilitar a escrita de textos em forma de lista e o reconhecimento o seu uso funcional.


Sugestões de atividades
. Listar as palavras dos textos trabalhados, classificando-as de acordo com: a primeira e última letra; número de letra e de sílaba, vogais e consoantes, primeiras e últimas sílabas.
. Lista de nomes de animais, frutas, verduras, cores, plantas, objetos, brinquedos, brincadeiras, super-heróis, novelas, filmes, time de futebol, etc.
. Lista de nomes dos/as alfabetizandos/as da classe, dos/as professores/as ou dos/as funcionários/as da escola.
. Lista de nomes dos/as alfabetizandos/as presentes ou ausentes; dos aniversariantes do mês..

terça-feira, 27 de maio de 2008

Teatro para o Dia do Meio Ambiente

OS SUPER-LIMPOS ENFRENTAM O DR. SUJÃO

de Emílio Carlos

(Cenário: um parque ecológico com árvores, um riacho, flores, borboletas, passarinhos. Entram 3 crianças)

MIRIAM – É tão gostoso aqui no parque ecológico.

ZECA – Gosto do ar puro daqui. E da natureza por toda parte.

JÚLIO – Aqui o Meio Ambiente está preservado.

MIRIAM – A natureza é respeitada.

ZECA – E os bichos vivem felizes.

JÚLIO – Que bom se todos os lugares fossem assim.

MIRIAM – Vamos olhar o lago?

ZECA E JÚLIO – Vamos.

(Os três saem. Em seguida entra Dr. Sujão, trazendo um grande saco preto de lixo)

DR. SUJÃO – Ah, que lugar horrível! Vocês sabem quem sou eu? Eu sou o Dr. Sujão. Adoro coisas sujas! Sabem do que eu mais gosto? De destruir o meio ambiente! Destruir a água que todos bebem, o ar que todos respiram e o solo em que todos vivemos. Vou fazer uma coisa bem suja agora: vou sujar todo o parque ecológico! (ri, e depois cantarola algo desafinado)

(Do saco de lixo ele pega as coisas que vai jogando no meio ambiente)

DR. SUJÃO – Eu quero o solo sujo e poluído! (joga lixo no chão) Quero a água poluída também!

(joga lixo na água e um pedaço de plástico preto simbolizando óleo)

DR. SUJÃO – Isso: lixo na água. E agora: óleo! (ri) E quero um ar poluído!!

(Pega uma lata de spray escrito gás e faz de conta que joga gás no ar)

DR. SUJÃO – Isso! Muito gás e fumaça para todos tossirem! (ri) E acabou-se o parque ecológico! (ri e sai)

(As três crianças voltam)

MIRIAM – (tosse) Gente: o que aconteceu?

ZECA – Agora há pouco estava tudo limpo. (tosse)

JÚLIO – Mas vejam agora! O meio ambiente está destruído.

DR SUJÃO – (entra) Fui eu que sujei tudo. E vou sujar ainda mais! Até que os bichos morram e as pessoas fiquem doentes!

MIRIAM – Pois você vai limpar isso agora!

DR. SUJÃO – Não vou não!

ZECA – Vai sim!

DR SUJÃO – Não vou não!

JÚLIO – Limpa senão você vai se ver comigo.
DR SUJÃO – Pois eu não estou nem aí pra vocês, seus limpinhos metidos.

(pega o spray e joga – imaginariamente – nas 3 crianças, que tossem mais ainda).

MIRIAM – Gente: nós precisamos sair daqui.

ZECA E JÚLIO – É mesmo.

MIRIAM – Plano B pessoal.

(Os três saem)

DR SUJÃO – Até parece que três crianças bobas podem me vencer. (ri) Eu vou é sujar mais ainda. (joga mais lixo e se diverte com isso)

(As crianças voltam, agora com uma capa de super-herói cada e uma máscara nos olhos. Miriam está de branco, Zeca de azul e Júlio de marrom)

MIRIAM – Parado aí, Dr. Sujão

DR SUJÃO – Ué: quem são vocês?

OS TRÊS – Nós somos os super-limpos!

ZECA – E sua carreira de sujeira está acabada.

DR. SUJÃO – Isso é o que veremos!

(pega o spray e tenta soltar nos 3. Mas eles reagem. Um a um cada um cruza os punhos apontando para dr. Sujão e ficam lado a lado)

MIRIAM – Poder do ar!

ZECA – Poder da água!

JÚLIO – Poder do solo!
sonoplastia
(Sonoplastia: sons de efeitos especiais. Pode ser de filme de naves estelares)

(Há uma luta do spray do dr. Sujão contra os poderes dos 3. Mas ele vai perdendo e vai se arcando, vencido pelos poderes da natureza)

DR. SUJÃO – Não. Não. Vocês não podem ganhar. Nãããããooooo.... (cai no chão e desmaia)

OS TRÊS – Vencemos! Viva!

MIRIAM – O Dr Sujão já era.

ZECA – É. Mas olha a sujeira que ele deixou aqui.

JÚLIO – Vamos precisar de ajuda.

MIRIAM – Quem nos ajuda a limpar a natureza?

(Eles escolhem algumas crianças da platéia. Entregam sacolas para que elas ajudem a recolher o lixo. Música. No final os ajudantes se sentam)

MIRIAM – Agora está tudo limpo de novo.

ZECA – Água, ar e solo.

JÚLIO – E é assim que precisa ficar.

MIRIAM – (ao público) Quem nos ajuda a cuidar do Meio Ambiente levanta a mão!

OS TRÊS – Tchau. Tchau.

(Recebem os aplausos. O ator do Dr. Sujão também se levanta. Música para o final)

F i m

Observações

Obs 1 – O cenário pode ser feito com TNT, papel, papelão, material reciclado, etc...
Obs 2 – Os nomes das crianças podem ser mudados. Podemos ter 3 meninas, 3 meninos ou uma equipe mista, como na peça, dependendo da disponibilidade dos atores.
Obs 3 – O Dr. Sujão pode ser feito por um adulto – roupas sujas e escuras.
Obs 4 – Caso a sala tenha mais alunos interessados você pode colocar por exemplo 2 crianças para serem da água, 2 do ar e 2 do solo. Ou as crianças que não participarem da peça podem formar a Patrulha da Limpeza. Nesse caso os 3 ao invés de chamarem crianças do público na hora da limpeza chamariam a Patrulha.

CADERNO DE LEITURA


CADERNO DE LEITURA: um recurso a favor da Alfabetização.

Como surgiu a proposta?

Surgiu da observação de que muitas crianças aprendiam a ler a partir da “leitura” de textos que já sabiam de cor (músicas, poemas, listas de nomes de familiares e amigos e outros textos de conteúdo conhecido).
A observação dessa prática motivou a proposta de organizar um caderno de leitura contendo diferentes tipos de textos conhecidos das crianças, como apoio à alfabetização.

O que se pode aprender?

O caderno de leitura possibilita:
• Trabalhar com textos reais, de diferentes gêneros
• Apresentar um repertório de textos conhecidos das crianças
• Organizar os textos trabalhados em classe
• Desenvolver
atividades de leitura compartilhada
• Incentivar as crianças a lerem antes de saber fazê-lo de forma convencional
• Socializar com os familiares alguns dos textos que circulam na sala de aula
• Promover a leitura e consulta dos textos sempre que as crianças desejarem e/ou necessitarem
• Criar um referencial estável de textos/palavras que podem ser usados no momento de produzir outros textos.

Que textos selecionar?

O caderno de leitura pode ter duas partes. Uma delas com textos como parlendas, poemas, quadrinhas, músicas, listas e outros textos que as crianças sabem de cor. E outra com textos que as crianças demonstrarem interesse em ter disponíveis para compartilhar com familiares e amigos: fábulas, piadas, receitas e outros.

Quais os objetivos?

Não podemos esquecer que um dos objetivos do caderno é apresentar um repertório de textos conhecidos pelas crianças.
Quanto ao tipo de caderno, pode-se escolher o de brochura pequeno, pois é mais fácil de carregar na mochila, sendo que ele vai para casa todos os dias.

O caderno de leitura tem como objetivos principais:
• incentivar a prática da leitura e o desejo de ler
• possibilitar o contato direto das crianças com textos reais
• ampliar a diversidade de gêneros textuais conhecidos pelas crianças
• garantir um repertório de textos de boa qualidade que se constitua num material de consulta para a escrita de outros textos
• incentivar as crianças a lerem mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente
• apresentar situações reais em que as crianças tenham que utilizar estratégias de leitura e ajustar o que sabem de cor ao que está escrito
• desencadear atividades de leitura que exigem reflexão sobre a escrita convencional
• favorecer algumas aprendizagens importantes: sobre o fato de todo escrito poder ser lido, sobre a linguagem que se usa para escrever, sobre a disposição gráfica dos diferentes gêneros textuais, sobre o valor sonoro convencional das letras...
• ajudar as crianças a avançarem nos seus conhecimentos sobre a escrita.

Desde quando?

O caderno de leitura pode ser organizado com as turmas de três anos em diante.
• Com as crianças de 3 a 5 anos, o caderno será uma oportunidade para que elas se reconheçam capazes de ler. A seleção dos textos deve sempre ter como critérios principais: as características, conhecimentos e preferências da turma e a qualidade do material (tanto do ponto de vista do conteúdo como da apresentação gráfica).
Nessa faixa etária o caderno possibilita (principalmente) resgatar textos significativos da cultura popular, ampliar o repertório de textos conhecidos, aprender que tudo o que dizemos, cantamos, recitamos pode ser escrito, que os textos são diferentes e se organizam graficamente de modo diferente, que escrevemos com letras...
• A partir dos 6 anos, além dessas vantagens, o caderno serve também como fonte de consulta para a escrita das crianças, em situações espontâneas ou orientadas pelo professor.

Alguns cuidados com o caderno de leitura:

É importante:
• garantir, na página inicial, uma breve apresentação do caderno com os seus objetivos, para que os familiares saibam para que serve e como será utilizado em casa e na escola;
• deixar, em seguida, um espaço para elaboração progressiva de um índice dos textos;
• garantir uma boa apresentação do material (textos bem impressos, com letra legível e de tamanho adequado, recortados e colados com capricho pelo professor etc);
• incentivar as crianças a terem uma atitude de cuidado com o caderno;
• apresentar às crianças os portadores de onde são transcritos os textos;
• manter a diagramação dos textos tal como é feita nos portadores de origem;
• não permitir a ilustração do caderno, pois não se pretende que as crianças reconheçam os textos a partir de imagens, mas sim de outras estratégias;
• deixar claro que o caderno deve ser mantido sempre na mochila das crianças, para que circule além da escola.

PROCEDIMENTOS:

Iniciar o caderno com uma abertura: uma mensagem sobre o caderno, depois os objetivos do caderno e em seguida, a lista dos alunos da sala e seus respectivos números, onde quem fará a chamada são as crianças, lendo os nomes e números e o referido aluno responde.
Na seqüência, colar a oração que fazemos diariamente e mais oito textos incluindo músicas, parlendas e trava-línguas.
Dar um tempo e colar nova remessa de textos: músicas, poemas e mais parlendas.
Fazer leitura diária de todos os textos do caderno, utilizando estratégias para leitura, como leitura dos textos debaixo para cima, meninas lêem uma parte e os meninos outra...

A intenção do caderno é somente leitura, sem apoio de figuras.
Mas, nada impede que se trabalhe à parte os textos do caderno, dependendo do nível da criança elaborar atividades como por exemplo: jogos mexe-mexe, completar lacunas, textos fatiados, cruzadinhas, caça-palavras, desenho sobre determinado texto...

Os textos devem ser impressos com boa qualidade, imprimindo os textos na matricial, assim não gasta muito com xerox.
Fazer sempre com a classe, ditados de listas, escrita espontânea de alguma música, parlenda...
Assim pode-se acompanhar o desenvolvimento da escrita dos alunos.

tipo de letra:
Todos os textos com letras maiúsculas.

ATIVIDADES RELACIONADAS:

Quanto a sugestão de atividades, tem uma série de atividades que pode-se conciliar com o caderno de leitura: textos fatiados, lacunados, reescrita dos textos do caderno, produções de textos coletivas e individuais, cruzadinhas, caça-palavras, enfim uma série de atividades que dá para complementar e fixar os conteúdos que pretende-se desenvolver.

Alguns textos para o caderno de leitura...

MÚSICA: CAI, CAI, BALÃO

CAI,CAI, BALÃO
CAI, CAI, BALÃO
AQUI NA MINHA MÃO.
NÃO CAI NÃO,
NÃO CAI NÃO,
NÃO CAI NÃO!
CAI NA RUA DO SABÃO.

MÚSICA: CAPELINHA DE MELÃO

CAPELINHA DE MELÃO,
É DE SÃO JOÃO.
É DE CRAVO, É DE ROSA,
É DE MANJERICÃO.
SÃO JOÃO ESTÁ DORMINDO,
NÃO ACORDA NÃO.
ACORDAI, ACORDAI,
ACORDAI JOÃO.

MÚSICA: CARNEIRINHO, CARNEIRÃO

CARNEIRINHO, CARNEIRÃO,
NEIRÃO, NEIRÃO.
OLHAI PRO CÉU,
OLHAI PRO CHÃO,
PRO CHÃO, PRO CHÃO.
MANDA EL-REI,
NOSSO SENHOR,
SENHOR, SENHOR.
CADA UM SE LEVANTAR...

ORAÇÃO: BOM DIA!

BOM DIA, MEU DEUS QUERIDO!
AS AULAS JÁ VÃO COMEÇAR.
NÓS QUEREMOS QUE O SENHOR,
VENHA CONOSCO FICAR.
AQUI ESTAMOS JUNTINHOS.
E JÁ VAMOS ESTUDAR.
ABENÇOE A NOSSA CLASSE,

A NOSSA ESCOLA
E O NOSSO LAR.
AMÉM!

PARLENDAS

UM, DOIS,
FEIJÃO COM ARROZ.
TRÊS, QUATRO,
FEIJÃO NO PRATO.
CINCO, SEIS,
BOLO INGLÊS.
SETE, OITO,
COMER BISCOITO.
NOVE, DEZ,
COMER PASTÉIS.

A GALINHA DO VIZINHO

A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA UM,
BOTA DOIS,
BOTA TRÊS,
BOTA QUATRO,
BOTA CINCO,
BOTA SEIS,
BOTA SETE,
BOTA OITO,
BOTA NOVE,
BOTA DEZ.

TRAVA-LÍNGUAS

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.
E A RAINHA, COM RAIVA, ROEU O RESTO.

SE O PAPA PAPASSE PAPA,
SE O PAPA PAPASSE PÃO,
O PAPA TUDO PAPAVA,
SERIA O PAPA PAPÃO.

ARANHA ARRANHA A JARRA.
A JARRA ARRANHA A ARANHA.
ERENHE ERRENHE E JERRE.
E JERRE ERRENHE E ERENHE.

CANÇÃO: SAPO JURURU

SAPO JURURU
NA BEIRA DO RIO,
QUANDO O SAPO CANTA,
Ó MANINHA,
É QUE ESTÁ COM FRIO.

CANÇÃO: NANA NENÉM

NANA, NENÉM,
QUE A CUCA VEM PEGAR,
PAPAI FOI NA ROÇA,
MAMÃE VOLTA JÁ.

PARLENDA: SOL E CHUVA

SOL E CHUVA,
CASAMENTO DE VIÚVA.
CHUVA E SOL,
CASAMENTO DE ESPANHOL.

POEMA

VOCÊ VIU
O GALO DE GALOCHA,
O SAPO DE SAPATO,
O PATO DE PÉ-DE-PATO
NO CARRO DO CARRAPATO?

PARLENDA: HOJE É DOMINGO

HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO.
O CACHIMBO É DE BARRO,
BATE NO JARRO.
O JARRO É DE OURO,
BATE NO TOURO.
O TOURO É VALENTE,
CHIFRA A GENTE.
A GENTE É FRACO,
CAI NO BURACO.
O BURACO É FUNDO,
ACABOU-SE O MUNDO.

PARLENDA: CADÊ O TOUCINHO

CADÊ O TOUCINHO
QUE ESTAVA AQUI?

O GATO COMEU.
CADÊ O GATO
FOI PRO MATO.
CADÊ O MATO?
O FOGO QUEIMOU.
CADÊ O FOGO?
A ÁGUA APAGOU.
CADÊ A ÁGUA?
O BOI BEBEU.
CADÊ O BOI?
ESTÁ AMASSANDO TRIGO
CADÊ O TRIGO?
A FORMIGA ESPALHOU.
CADÊ A FORMIGA?
ESTÁ NO FORMIGUEIRO.

PARLENDA: MACACA SOFIA

MEIO-DIA, MACACA SOFIA,
PANELA NO FOGO,
BARRIGA VAZIA.
MEIO-DIA, MACACA SOFIA
FAZENDO CARETA
PRA DONA MARIA.

TRAVA-LÍNGUA: O SAPO NO SACO

OLHA O SAPO DENTRO DO SACO,
O SACO COM O SAPO DENTRO,
O SAPO BATENDO PAPO
E O PAPO DO SAPO SOLTANDO VENTO.

MÚSICA: BORBOLETINHA

BORBOLETINHA
ESTÁ NA COZINHA
FAZENDO CHOCOLATE
PARA A MADRINHA
POTI, POTI
PERNA DE PAU
OLHO DE VIDRO
NARIZ DE PICA-PAU
PAU, PAU.

DIAS DA SEMANA

DOMINGO
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SÁBADO

MESES DO ANO

JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO

LISTA DE FRUTAS

MANGA
CEREJA
BANANA
CAJU
GOIABA
MAMÃO
JABUTICABA
MAÇÃ
MELÃO
MELANCIA
ABACAXI
LARANJA

MAIS TRAVA-LÍNGUA...

O RATO ROEU A ROUPA
DO REI DE ROMA,
O PATO POEU A POUPA
DO PEI DE POMA
O GATO GOEU A GOUPA
DO GUEI DE GOMA
E O NONATO NOEU
A NOUPA DO NEI
DE NOMA.

A PIPA PINGA
O PINTO PIA.
QUANTO MAIS O PINTO PIA,
MAIS A PIPA PINGA.

MÚSICA: O SAPO

O SAPO NÃO LAVA O PÉ,
NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER.
ELE MORA LÁ NA LAGOA,
NÃO LAVA O PÉ
PORQUE NÃO QUER.
MAS QUE CHULÉ!

POEMA: COLAR DE CAROLINA

COM SEU COLAR DE CORAL,
CAROLINA
CORRE POR ENTRE AS COLUNAS
DA COLINA.

O COLAR DE CAROLINA
COLORE O COLO DE CAL,
TOMA CORADA A MENINA.

E O SOL VENDO AQUELA COR
DO COLAR DE CAROLINA
PÕE COROAS DE CORAL
NAS COLUNAS DAS COLINAS

(CECÍLIA MEIRELES)

LISTA: O QUE TEM NA FESTA JUNINA

. BANDEIRINHA
. QUADRILHA
. BOLO DE FUBÁ
. ARROZ DOCE
. PAMONHA
. DANÇA
. BARRACA
. CURAU
. CHAPÉU
. FOGUEIRA
. PINHÃO
. BALÃO
. FOGOS
. VINHO QUENTE
. QUENTÃO
. CANJICA
. MILHO

Espantalho reciclado


Material Usado
  • juta
  • feltro amarelo e verde
  • lã cru
  • retalhos
  • 1 chapéu de palha
  • cola quente

JOGO - Substantivo composto

Objetivos

Integrar o grupo.

Trabalhar os substantivos compostos.

Material a ser utilizado

Aparelho de som;

Música dançante.

Sugestões: Cartões com partes de substantivos compostos.

BEIJA

FLOR

GUARDA

CHUVA

PÁRA

RAIOS

GUARDA

ROUPA

PEIXE

BOI

ARRANHA

CÉU

SAMBA

CANÇÃO

CAIXA

POSTAL

ERVA

MATE

PÁRA

QUEDAS

Procedimentos:

O professor distribui um cartão para cada aluno.

O grupo se levanta e afasta as carteiras, deixando espaço suficiente para que todos andem pela classe.

O professor toca uma música e todos os alunos andam e dançam pela classe.

Assim que a música for interrompida, cada aluno deve procurar com seu colega a metade correspondente ao seu substantivo composto.

O professor coloca a música novamente e repete-se o processo.

Ganha a primeira rodada a dupla que achar primeiro seu par correto.

Segue a dinâmica até que todos os alunos formem seus pares e construam os adjetivos compostos correspondentes.

Orientações ao professor:

O professor deve orientar os alunos a agir com rapidez na procura pelo seu par.

Os alunos deverão saber qual é o substantivo composto que precisam formar e o professor pode esclarecer possíveis dúvidas.

O clima da atividade deve ser descontraído e divertido.

É importante que a competitividade não vire rivalidade entre os alunos.

Espantalho - enfeite junino


Material Usado:
  • 1 garrafinha transparente
  • 1 círculo de 8cm
  • 1 círculo de 6cm
  • 1 miolo de 2cm
  • EVA
  • Cola quente
  • Palito de churrasco
  • Ráfia

Galera coração - apresentaçao festa junina

Coreografia

Dança Galera Coração
Galera Coração
(Edson e Hudson)


Vai galera coração! ( Balançar os braços no alto de um lado para o outro)

Solta a voz ( Abre e fecha a mão no alto da cabeça)

Bate na palma da mão( Bater palmas no alto da cabeça)

Vai galera coração!( Balançar no alto os braços de um lado para o outro)

Diz que sim pra emoção!( Mostrar o polegar com o dedo e depois colocar a mão no coração)

A galera tá no pique ( Por a mão no chapéu e colocar cada hora um pé para frente)

Todo mundo animado ( Repete o passo acima)

A festa começou ( Répete o passo acima)

Ninguém vai ficar parado! ( Repete passo acima)

A música no ar( Repete o passo acima)
O clima contagia!( Repete o passo acima)

O show é pra você...( Apontar para frente com os dedos)

Liberar a energia!( Agachar e levantar as mãos balançando até chegar no alto)


REFRÂO: ( No refrão os meninos ajoelham e ficam batendo palmas ajoelhado as meninas rodam em volta com as mãos na cintura)

E aqui tá bom demais!
Todo mundo no embalo
É tanta emoção
Que nem cabe no meu coração!
Eu quero ouvir vocês
Nessa troca de energia
Vai galera coração
Quero ouvir a multidão!

Iê-oh! Iê-oh ( Nessa parte instrumental bater as mãos na perna 2x e depois bater palmas 2x)
Iê - iê - oh! Iê - iê - oh!
Iê-oh! Iê-oh!
Iê - iê - oh! Iê - iê - oh!

DECORAÇÃO JUNINA


Material: Vassouras, restos de tecidos, lã ou corda, fitas, E.V.A. e papéis coloridos.

Modo de Fazer: Utilize os papéis e o E.V.A. para criar o rostinho dos bonequinhos.Com lã ou corda desfiada, faça o cabelinho.Finalize fazendo a roupinha com o tecido e premdendo com as fitas.

Está pronto!!! Muitos caipirinhas para enfeitar se arraiá!!!

Reciclagem de Jornais e Papelão


Reciclagem... de jornais e papelão que formaram esta linda cestinha que poderá ser utilizada de diversas formas...aqui transformamos num kit de sabonetes. Ah, um detalhe: a profª deu a idéia e o aluno fez sozinho. Parabéns aos dois!!!

Quadrilha passo a passo

A DANÇA DA QUADRILHA: A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

Façam os pares...
Preparem a saia rodada e o chapéu de palha...
A fogueira está acesa...
O céu está estrelado...

E a dança vai começar!


Você quer dançar uma bela Quadrilha?
Veja a ordem dos passos:

Caminho da festa.
Os cavaleiros cumprimentam as damas.
As damas cumprimentam os cavaleiros.
Cavaleiros ao meio.
Balanceio.
Faz que vai mas não vai.
Olha o duplo.
Cavaleiros do lado direito das damas.
Formar a grande roda.
As damas pra dentro cavaleiros pra fora.
Formar a grande estrela.
Caminho da festa.
Formar um grande círculo.
As damas com as mãos para trás.
Passar as damas para trás.
Caminho da festa.
Olha o túnel.
Formar grande roda.
Cavaleiros pra dentro damas pra fora.
Formar grande estrela.
Caminho da festa.
As damas passar os cavaleiros pra frente.
Olha a chuva.
Já parou.
A ponte quebrou.
É mentira.
Olha a cobra.
Já matou.
Direita com direita.
Damas ao passeio.
Cavaleiros ao passeio.
Passeio geral.
Vai começar o grande baile.
Começou o miudinho.
Entra os padrinhos.
O padriho com a noiva.
Baile Geral.
Caminho da roça.


A marcação que apresentamos é uma das mais tradicionais e simples. Os comandos mais utilizados são(podem ocorrer variantes dependendo da região):

BALANCÊ (balancer) - Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.
E usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só
para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCË. E vice-versa,

ANAVAN (en avant) - Avante, caminhar balançando os braços.

RETURNÊ (returner) - Voltar aos seus lugares.

TUR (tour) - Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.

Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:
01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada
cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.

02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS"
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.

03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS"
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.

04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros, de mãos dados, dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo. Ao se aproximarem, todos se soltam.
Com os braços levantados, giram pela direita. Soltam-se as mãos, dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros, de mãos dados, vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,

05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas os
pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador
pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.

06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.

07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.

09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.

10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no Tour(passeio em iportuguês). Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.


11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.


12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.
Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.

13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.

15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.

16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos.
Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.

18. COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.

19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!

20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.

21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.



Como lidar com a agressividade infantil


Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.

Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.

Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).

Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes. Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela. Nesse sentido, quando os pais ou educadores perdem a paciência, vale também uma conversa posterior com a criança, seja para pedir desculpas ou simplesmente esclarecer o ocorrido. Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.

Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade podem ser um pedido de atenção e de ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos dando para essa criança. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.

A princesa e o piolho esperto


Em um lindo Reino, repleto de flores coloridas, com rosas perfumadas e muitas margaridas, vivia uma linda princesinha, que não gostava de lavar a cabeça, nem de pentear seus longos cabelos. Sua mãe, a rainha, ficava muito triste, pois, a bela princesinha estava ficando feia e descabelada.
Até que um dia, um piolho esperto, notou a sujeira no cabelo embaraçado da princesinha e pensou: - "Belo lugar para viver, pois, não serei incomodado, nem pela água, nem pelo sabão e muito menos por aquele chato pente de dentes afiados".
E assim fez. Mudou-se com sua família para a cabeça da princesinha.
Quando se movimentavam, a menina quase morria de tanta coceira e começava a chorar, mas ninguém sabia o que estava acontecendo com ela.
O dia de seu aniversário estava chegando e a princesinha iria ser coroada. Seu pai, o Rei, encomendou uma linda coroa de ouro, coberta de pedras preciosas.
A princesinha estava muito feliz, mas, nem assim, deixou sua mãe lavar e pentear os seus cabelos. E, na hora da coroação, quando o rei colocou a coroa na cabeça da princesinha, a coroa saiu voando... voando... voando, cada vez mais alto, até sumir no céu.
Todos exclamaram admirados:
- " É uma coroa mágica!"
O Rei deu ordens a todos do Reino que procurassem a coroa da princesa, prometendo um prêmio para quem a encontrasse.
Todo o Reino saiu à procura da coroa. Procura daqui... Procura dali... Até que chegaram a um outro reino distante com uma população minúscula.
Era o Reino dos piolhos!
Aí, descobriram que os piolhos, que viviam na cabeça da princesinha, acharam a coroa tão bonita que resolveram se unir e levá-la voando para o seu Reino.
A princesinha assustada com toda essa história, aprendeu a lição. Sorte que não precisou raspar a cabeça! E, passou a lavar e pentear os seus cabelos todos os dias.
Ficou muito bonita. Seus cabelos longos, agora bem cuidados e sedosos.
Nunca mais os piolhos a incomodaram.
Seu pai, o Rei, mandou fazer uma nova coroa ainda mais bonita e todo o Reino compareceu a coroação da linda e penteada princesinha.
E os piolhos?
Estão por aí, procurando um outro cabelo sujo e despenteado para morar.
Alguém viu?
Vera Ribeiro Guedes

Parlendas

LETRAS

O piano
Lá em cima do piano,
Tem um copo de veneno.
Quem bebeu morreu.
O azar foi seu!

Sol e chuva
Sol com chuva,
Casamento de viúva.
Chuva com sol,
Casamento de espanhol.

Pinto pelado
Pinto pelado
Caiu do telhado,
Perdeu uma perna,
Ficou aleijado.

Topei topada
Topei, topada.
Lagartixa baleada.
Quando vejo
A lagartixa,
Só me lembro
Da topada.
Topei topada!

O cemitério
No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda,
Bunda, bunda, bunda,
Mas que falta de respeito,
Peito, peito, peito
Mas que peito cabeludo,
Ludo, ludo, ludo.

A mulher matou o sapo
A mulher matou o sapo
Com a sola do sapato.
O sapato encolheu.
A mulher morreu.
E o culpado foi aquele
Que se mexeu.

Hoje é domingo
Hoje é domingo,
Pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro.
O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.

Perna de pato
Entrou pela perna do pato,
Saiu pela perna do pinto.
O rei mandou dizer
Que quem quiser
Que conte cinco:
Um, dois, três, quatro, cinco.

Andô lê tá
Andô lê tá,
Lê com i,
Lê com a,
Lê café com chocolá,
Andô lê tá.
Puxa o rabo do tatu,
Quem saiu foi tu.
Puxa o cabo da panela,
Quem saiu foi ela.
Barra, berra, birra, borra, burra!

Uma velha
Uma velha,
Muito velha,
Foi fazer operação.
Dentro da barriga dela,
Tinha um pneu
De caminhão.
Barra, berra, birra,
Borra, burra!

Parlendas (sem áudio)

Uni, duni, tê
Uni, duni, tê,
Salamê, mingüê,
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você!

O cochicho
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão
Com lagartixa.

Rei Capitão
Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração.

Os dedos
Dedo mindinho,
Seu vizinho,
Pai de todos,
Fura bolo,
Mata piolho.

Olha o sapo
Olha o sapo
Dentro do saco.
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo o papo,
E o papo do sapo soltando o vento.

Um, dois
Um, dois,
Feijão com arroz,
Três, quatro,
Feijão no prato,
Cinco, seis,
Fico freguês,
Sete, oito,
Comer biscoito,
Nove, dez,
Comer pastéis.

Botequim
Fui ao botequim
Tomar café.
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé.
Sai pra fora, cachorrinho,
Que eu te dou um pontapé!

Andando pelo caminho
Fui andando pelo caminho.
Éramos três,
Comigo quatro.
Subimos os três no morro,
Comigo quatro.
Encontramos três burros,
Comigo quatro.

Meio dia
Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
Pra dona Sofia.

Fui à feira
Fui à feira comprar uva.
Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja.

Língua portuguesa


1- Complete o texto com as palavras que, em sua opinião, vão torná-lo mais claro para o leitor.

2- Invente um titulo e uma moral.

_____________________________________________

Certo dia _________________ senhora viu, num antiquário, uma cadeira que era uma beleza. ___________________ feita de mogno e cedro, custava uma fortuna. Era, porém tão _______________________, que a mulher não titubeou – entrou, pagou, levou para casa.

A cadeira era tão _______________________ que os outros móveis, antes tão ____________________, começaram a parecer ________________________ à simpática senhora (era simpática).

Ela então resolveu vender todos os móveis e comprar outros que pudessem se equiparar à _______________________ cadeira. E vendeu-os e comprou outros.

Mas então a casa, que antes parecia tão _______________________, ficou tão bem ____________________________ que se estabeleceu uma desarmonia flagrante entre casa e móveis. E a senhora começou a achar a casa ___________________.

E vendeu a casa e comprou uma outra, ______________________.

Mas dentro daquela casa ____________________, mobiliada de maneira __________________________, a mulher começou, pouco a pouco, a achar seu marido _______________________. E trocou por outro, um jovem, ___________________ e ______________________.

Mas mesmo assim não conseguiu ser feliz.Pois naquela casa ________________________, com aqueles móveis ______________________ e aquele marido _______________________________, todo mundo começou a achar que ela era extremamente _______________________________.


UVEIRA

Todo mundo estava encantado com os conhecimentos de Dadá.

A professora fazia com que, cada dia, uma criança trouxesse uma fruta e, então, procurasse descobrir o nome da árvore que dava aquela fruta.

Fomos testar a Dada.

- Como é que se chama a árvore que dá banana?

- Bananeira – Vitoriou ela.

- E como se chama a árvore que dá pêra?

- Pereira – Garantiu.

- E goiaba? Onde é que dá goiaba?

- Goiabeira! – Triunfa a menina.

Mas algum gaiato quis saber também:

- E onde é que dá uva?

A pirralhinha tonteou meio segundo e voltou vitoriosa:

- Supermercado!

Questão 1:

a- Qual era a característica admirada em Dada?

b - Qual foi a proposta de ensino que a professora fez?

c- O que é “gaiato”?

d- O que é pirralhinha?

e- O que entendeu do texto?

Questão 2:

Releia o texto e complete:

a – Com uma palavra polissílaba:

b – Três substantivos derivados:

c – Um substantivo proparoxítono:

d – Um substantivo diminutivo:

e – Dois encontros vocálicos hiatos:

f – Três palavras com dígrafo:

g – Um substantivo próprio:


segunda-feira, 26 de maio de 2008

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Poesia Infantil

Fases do Trabalho:

² Planejando as Atividades

² Escolhendo a Poesia

² Apresentação da Poesia

² Interpretação

² O uso da rima

² A identificação e a ilustração da Poesia - Artes Visuais.

A Poesia como uma opção de Texto literário – algumas considerações

§ Através da linguagem, a criança vai atuar e interagir com o mundo externo.

§ Na literatura infantil a criança encontra lugar para interagir com as regras da língua, a “possibilidade de transgredi-las, via poesia”. (Feldman, 1993).

§ A ação educativa é fundamental propondo-se situação em que a criança participe de atos de leitura e escrita, enquanto interlocutor.

· Existe a necessidade do convívio com o texto escrito para que se construa o processo de escrita pela criança(Vygotsky/Emília Ferreiro)

· O gênero poético tem uma configuração distinta dos demais gêneros literários. Sua brevidade, aliada ao potencial simbólico apresentado, transforma a poesia em uma atraente e lúdica forma de contato com o texto literário.

· Como recursos para despertar o interesse do pequeno leitor, os autores utilizam-se de rimas bem simples e que usem palavras do cotidiano infantil; um ritmo que apresente certa musicalidade ao texto; repetição, para fixação da idéias, e melhor compreensão dentre outros.

Escolhendo a Poesia

² Cada professor fez a seleção de sua preferência.

Apresentação da Poesia

² Leitura da poesia – sem visualização do texto

² Ampliação da Poesia

² Leitura da poesia – com visualização do texto

Interpretação

² Interpretação Oral = personagesns, fatos e ações

² Dramatização da Poesia

² Dramatização de alguns sons “ocultos” na poesia.

² Músicas:

J O girassol- Vinícius de Moraes

J A Tartaruguinha – Edith Serra(série Amarelinha vol.2)

J O Pato – Vinícius de Moraes

J A casa- Vinícius de Moraes

J Alfabeto da Xuxa- Cesar Costa Filho/Ronaldo Monteiro De Souza

O uso da rima

² Explorar as rimas da poesia

² Exercícios vocálicos:

J Criação de rimas com o nome das crianças.

J Criação de rimas com palavras sugeridas pela professora(pão/irmão/limão)

² Registro das rimas na lousa

A identificação e a ilustração da Poesia - Artes Visuais.

q Confecção de Cartazes ilustrativos – combinados entre Professor e Alunos

q Pesquisa de Materiais para confecção dos cartazes

q Produções Artísticas – Técnicas utilizadas:

J Pintura a dedo

J Colagem : crepom , recortes de revistas, materiais diversos

J Impressão dos dedos, mãos e pés

J Desenhos com giz de cera, lápis de cor e caneta hidrográfica

J Dobraduras

J Pintura com esponja

J Mosaico

q Modelagem

A criação de novas Atividades

q Identificando, reconhecendo e classificando cores.

q Conversa Informal = O desenvolvimento das Borboletas

q Músicas relacionadas aos personagens: Borboletinha; A Pipoca na Panela

q História em Quadrinhos

q Livro Ilustrativo

q Confecção de Bonecos = Galo Mandão

q Confecção de Fantoche de Vara = Lua Cheia

q Registros Escritos:

J Identificar algumas palavras e circular no texto

J Registro da 1 ª estrofe

q Dramatização

q Surpresa = Vamos Comer Pipoca? – percepção gustativa (pipoca doce e salgada)

"(...) a criança tem uma alma poética. E é essencialmente criadora. Assim, as palavras do poeta, as que procuraram chegar até ela pelos caminhos mais naturais, mesmo sendo os mais profundos em sua síntese, não importa, nunca serão melhor recebidas em lugar algum do que em sua alma, por ser mais nova, mais virgem (...)"