quarta-feira, 30 de abril de 2008

PROGRAMA DE REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO

CONCEITUAÇÃO

  • O que é Bullying?

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:

Colocar apelidos
Ofender
Zoar
Gozar
Encarnar
Sacanear
Humilhar

Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar

Agredir
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
Roubar
Quebrar pertences


  • E onde o Bullying ocorre?

O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.


  • De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?

Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:

- alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;
- alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;
- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;
- testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.

§ Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.

§ Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.

§ As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.


  • E o Bullying envolve muita gente?

A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.

O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.

Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.

  • Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?

Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:

- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.
- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.


  • Quais são as conseqüências possíveis para os alvos?

As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.


  • E para os autores?

Aqueles que praticam Bullying contra seus colega poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.
Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinqüência ou criminosos.

  • E quanto às testemunhas?

As testemunhas também se vêem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.

Para Refletir....


"Procuram-se pais parceiros

QUE....

....Compreendam a importância de aprender a aprender;

...Valorizem a consciência ecológica e a preservação do meio ambiente;

...Desejem que filhos devolvam a capacidade de tomar decisões e escolher caminhos;

...Acreditem na educação Baseada em princípios e valores;

...Tenham consciência de sua responsabilidade social."

Dia das mães


Cartãozinho fofo!!

A IMPORTÂNCIA DE CONTAR HISTÓRIAS


É muito importante para a formação da criança ouvir histórias; escutá-la é o início da aprendizagem para ser um leitor,e ser leitor é ter caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo...

Ler histórias para crianças é sorrir e gargalhar com situações vividas pelos personagens, é torna-se cúmplice desse momento de humor, brincadeira e divertimento. É suscitar o imaginário, é despertar a curiosidade e as emoções mais diversas.

De acordo com a nossa grade de atividades, diariamente, decidimos um horário para que a professora estabeleça uma relação com seus alunos onde se permite a elas viajarem pelo maravilhoso mundo de contos. A “Hora do Conto” tem o objetivo de despertar nas crianças, o encantamento pelos livros como fonte de informação, aprendizagem, lazer e arte.

As histórias serão escolhidas respeitando a faixa etária de cada turma. Serão lidas ou contadas pela professoras ou pelas crianças.

A interpretação será feita de forma oral, dramatizada ou reproduzidas por meios de desenhos.

“Uma criança traz dentro de si um mundo de possibilidades. A escolha dos caminhos que ela vai trilhar depende das oportunidades que ela vai encontrar durante a sua vida”

"A menina que há em mim é assim: olha uma flor, vê um jardim."


terça-feira, 29 de abril de 2008

Passeata contra a Dengue





Estou, com orgulho, postando as fotos da passeata organizada pelo primeiro turno da E. M. Alice Cândida dos Santos, na minha cidade, Nova Serrana/MG com a finalidade de conscientizar e mobilizar os moradores do Bairro Romeu Duarte, onde é situada a escola, no combate a Dengue e a seu mosquito transmissor. Durante a passeata foi feita distribuição de panfletos confeccionados pelos próprios alunos para os moradores. Valeu Galera!! Estão de parabéns pelo trabalho!

Recadinhos Dia das mães


Você pode enviar uma mensagem a cada dia na agenda das crianças até o dia das mães!
Também pode ser entregue a criança para ela esconder todos os dias e pedir que mamãe ache!
Pode virar um cartão personalizado, dobrando-o em forma de sanfona! ...
Abusem da criatividade!!
Bjs
Aléssia!!
"A menina que há em mim é assim: olha uma flor, vê um jardim."

Uma história de Paulo Coelho


Brincadeira com os nomes


Brincadeira divertida...
Achei muito legal!!
Espero q gostem...

"A menina que há em mim é assim, olha uma flor vê um jardim"

DISGRAFIA


O que é:

A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia
A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.

Carcaterísticas:

- - Lentidão na escrita.
- - Letra ilegível.
- - Escrita desorganizada.
- - Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
- - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
- - Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
- - Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
- - Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
- - O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
- - Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.

O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.

Tipos:

Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever
- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.

Tratamento e orientações:

O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva
Simaia Sampaio

DISORTOGRAFIA

Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.
A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor.

Caraterísticas:

- - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.
- - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.
- - Adições: ventitilador.
- - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.
- - Fragmentações: en saiar, a noitecer.
- - Inversões: pipoca/picoca.
- - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.

Orientações:

Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.
Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.
Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.

Meu dv

http://www.4shared.com/account/dir/2658916/af26d0d3/sharing.html?rnd=64
Ainda estou colocando material...
Aceito colaboração, enviem atividades para o email leka.lac0455@hotmail.com
Bjinhos

"A menina que há em mim é assim: olha uma flor, vê um jardim."

domingo, 27 de abril de 2008

Livrinho para a mamãe


Essa caixinha é feita de caixa de fósforo de diversos tamanhos. Você pode colar florzinhas, botões, decorar como quiser com seus pimpolhos... Que tal pedir a eles pra desenhar em cada página a mamãe??? Pode também escrever versos ou frases... Hum... na capa você cola a foto das mamães...Vai ficar divino!!!

Receita de paz











Neste momento em que todos buscamos a paz, acho que seria muito legal começar na sala de aula.

Cartão para o Dia das Mães


Materiais: papel cartão (ou cartolina); 3 flores em feltro;3 botões coloridos; um pedaço de cartolina verde; um
pedaço de cartolina numa cor à escolha; aproximadamente 20 cm de fita; linhas; agulha; tesoura; cola e fita dupla face.

materiais

Sugestão: Você pode substituir as flores de feltro por flores de EVA ou biscuit que fica bom também.
Execução:
1 - Costure os botões sobre as flores de feltro;

passo 1

2 - Corte 3 tiras de 3 x 80 mm de cartolina verde para fazer os caules das flores;

passo 2

3 - Desenhe num papel dobrado o molde de um vaso;

passo 3

4 - Depois, use o molde para recortar o vaso na cartolina colorida;

passo 4

5 - A seguir basta montar o postal e colar. Para colar as flores usa-se cola de contato, para o vaso use a fita dupla face. Os caules devem ser colados apenas debaixo das flores e do vaso;

passo 5

6 - Por fim, cola-se um lacinho feito com fita, por cima dos caules, junto ao vaso.

passo 6

Obrigada ao Rosmarinho pela dica

Plaquinhas com bandeja de isopor



Sabe aquelas bandejas que vem com queijo, presunto, mortadela que você compra no supermercado? Pois então... ela serve como uma excelente base para fazer telinhas e plaquinhas, entre outras coisas...
Veja como é fácil! Peça para as crianças trazerem para sala, além de ser divertido, você pode trabalhar também a questão da reciclagem, sensibilizando as crianças sobre o meio ambiente e a importância de não poluir.
Vai ser demais!!! Dar pra fazer plaquinhas educativas, identificação, boas vindas, estamos em reunião e o mais bacana é fazer com o nome das crianças. Não esqueça de preparar a bandeja para as crianças pintarem. Use a base para artesanato antes da pintura tá! E mãos a obra!!!
Agradecimento à amiga Jacirinha que forneceu a idéia e os modelos